29 de outubro de 2017

A Chave Mestra

The Skeleton Key (EUA, 2005)

Diret Iain Softley, com Kate Hudson, Gena Rowlands, John Hurt, Peter Sarsgaard.

A Chave Mestra
Impedimenta! Filme errado Kate?!

A bruxa tá presa! Kate Hudson é um enfermeira que recebe transferência para um velho casarão na Louisiana onde cuida de um incapacitado físico. Kate serve como ajudante da velha Violet (Gena Rowlands) no tratamento de seu inválido marido, Ben (Hurt). E a casa, repleta de salas e espaços sombrios, tem um tradicional quartinho trancado há anos que não deve ser aberto. Para facilitar o trajeto de Kate pelos cômodos, Violet lhe fornece uma chave mestra que abre os quartos que ela precisar. Qual quarto Kate vai abrir? Claro que é o quartinho proibido onde ninguém deve entrar.

Bruxarada solta!


Bruxas! Em tempos de discurso empoderado o termo muda de significado? Para sempre alternativas e excluídas, as bruxas sempre foram motivo de polêmica, como agentes do mal ou como forças incompreendidas que deveriam se submeter à ordem em vigor. O cinema usou sua figura folclórica desde sempre, fosse como simples vilã ou para comentários mais aprofundados como em Witchfinder General ou The Devils.

La Strega in Amore

La Strega in Amore (Itália, 1966) 

Diret Damiano Damiani
Com Richard Johnson, Rosanna Schiaffino, Gian Maria Volonté, Sarah Ferrati.

La Strega in Amore (ITA, 1966)

Mês das bruxas! Drama fantástico injustamente esquecido pelas revisões históricas. Richard Johnson é um historiador subitamente intrigado com a figura de uma velha senhora que circula pela cidade. Ele descobre um classificado de jornal que procura por um tradutor e ao atender o serviço, finalmente conhece a misteriosa senhora Consuelo, vivendo em um velho palacete aparentemente sozinha. A encomenda em traduzir velhos manuscritos na biblioteca de títulos eróticos é bastante estranha para Richard, mas então ele conhece Aura, a bela filha de Consuelo e a situação se transforma.

26 de outubro de 2017

Mundo Mudo

Gabinete do Dr CaligariUma visita aqui às raízes do cinema de terror em 17 filmes. Legal é que esses filmes estão disponíveis em sites, streamings ou no YouTube. Descontei alguns filmes dos que já ouvimos muito falar e ver como clássicos imprescindíveis como Nosferatu (1922), Gabinete do Dr Caligari (1919), Fantasma da Ópera (1925) ou as primeiras experiências no macabro como o Frankenstein de Edison (1910) e filmes de Meliès como The Haunted Castle (1898) e The Merry Frolics of Satan (1906). E ficam naturalmente de fora alguns casos perdidos como Dracula's Death (1921), Der Januskopf (1920) e London After Midnight (1920) até que alguém localize uma cópia e a restaure...

24 de outubro de 2017

Gênios do pior!

A história do cinema seria muito mais sem graça não fossem os filmes podreira! O trash já foi comentado na página Trasheiras, mas não resisti a fazer uma lista de Top 20. E não custa repetir que trash é filme feito com pouco recurso e pouca noção. Quando Peter Jackson fez Fome Animal ele sabia exatamente onde queria chegar com seus excessos e teve possibilidade técnica para cumprir a missão. Bem diferente de Ed Wood quando colocou Bela Lugosi numa poça improvisada lutando com um tentáculo de borracha.

23 de outubro de 2017

Slasher

Wrong Turn
Quer que slasher? Fiquei com vontade de fazer uma lista de slasher só porque todo mundo fez uma e raramente eu vejo menção ao gênio Mario Bava que inaugurou o modelo como o conhecemos hoje. Slasher, todo mundo já sabe, é aquele filme em que um assassino misterioso vai matando alguém a cada cinco minutos de filme. Quando acaba o elenco, acaba o filme. Simples assim. E o grupo esta reunido por algum motivo comum: festejo, família, evento...

22 de outubro de 2017

20 Coisas Feias!

Thriller, a Cruel Picture (1973)
Jo no quiero ver esto! Existem limites para fãs de terror? O cara pode ser o mais radical devoto do extreme, mas mesmo assim tem coisa feia de olhar. "Feio" aqui não quer dizer exclusivamente violência ou escatologia. Felipe Preto se refere aqui a coisa feia enquanto cinema mesmo. E isso nem é uma manifestação de intenção crítica ou seletiva. E sim uma imensa dúvida com relação a coisas que foram concebidas por critérios não identificáveis. Sabe quando você não vê mais o filme e começa a ver as deficiências. É um estado quase mágico e intermediário de sublimação invertida, quando a encenação desajeitada se torna muito evidente e o filme que deveríamos ver se desfaz diante dos olhos. Então, é por aí que se orientou esta seleção.