6 de novembro de 2018

Mente Paranóica

Office Killer (EUA, 1997)

Diret Cindy Sherman,
Com Carol Kane, Molly Ringwald, Jeanne Tripplehorn, Barbara Sukowa, Michael Imperioli.

Office Killer

Empoderada errada. Dirigido pela artista plástica e fotógrafa Cindy Sherman, este é um suspense brega e satírico que surpreende pelos motivos certos e errados! Dorine é um dedicada e retraída funcionária de uma revista de moda que acompanha os conflitos ao seu redor na redação. A tensão é crescente devido aos novos sistemas operacionais implantados na empresa e as consequentes demissões de funcionários. Dorine não irá se adaptar aos novos quadros de funcionários e sérios problemas de relacionamento começarão a revelar a insuspeitada personalidade da moça!

28 de outubro de 2018

Metrô da Morte

Raw Meat/Death Line (ING, EUA 1972)

Diret Gary Sherman
Com Donald Pleasence, Sharon Gurney, David Ladd, Norman Rossington.

Metrô da Morte

O buraco é mais embaixo! Cult de horror ainda espantoso em sua excentricidade visual. Donald Pleasence é um delegado investigando misteriosos desaparecimentos no metrô de Londres. As pistas levam a setores desativados das galerias subterrâneas onde supostamente habitam mendigos. E que também supostamente sobrevivem via canibalismo!

No Topo do Poder

High Rise (Inglaterra, 2015)

Diret Ben Wheatley
Com Tom Hidleston, Jeremy Irons, Sienna Miller, Luke Evans, Elizabeth Moss.

No Topo do Poder

– Está um pouco bagunçado isso aqui...
– Nada que não possa ser escondido debaixo do tapete...

O botão de "sobe" já tem dono. Tem uma música do Paul Simon que diz que "o teto de um homem é o assoalho de outro". É bem essa a analogia social que compõe este bizarro drama dirigido por Ben Wheatley (Kill List). Baseado em livro J.G. Ballard, High Rise é ambientado nos anos 70 e conta em clima de farsa absurda a vida em um moderníssimo condomínio que serve de microcosmo da realidade social. Os pobres vivem nos andares baixos e os ricos nos superiores. O engenheiro projetista do prédio (Jeremy Irons) vive na paradisíaca cobertura.

27 de outubro de 2018

As Donas da Noite

Wir Sind Die Nacht (Alemanha, 2010)

Diret Dennis Gansel
Com Karoline Herfurth, Nina Hoss, Max Riemelt, Jennifer Ulrich.

As Donas da Noite
Liberdade pra quê? Aventura vampiresca do mesmo diretor de Die Welle (A Onda). Lena é uma jovem delinquente que vive de furtos e mora com a mãe indiferente até que conhece Louise um poderosa vampira. Louise quer trazer Lena para seu trio justamente no momento em que um jovem policial se interessa pela garota. E a pobre Lena ficará dividida entre a atenção do policial pretendente e um poder, amizade e proteção que nunca teve, proporcionado no grupo de Louise.

21 de outubro de 2018

Tretas Políticas

#BlackPhillipSim. Para sempre destinada à polêmica, a discussão política curiosamente parece ter movimentos isolados na história do cinema. Nas sucessões históricas da cultura de massa os filmes sócio-políticos constituíram movimentos reconhecidos (como o neo-realismo italiano) ou geraram obras de presença isolada.

Os princípios de articulação política serão sempre polêmicos ao senso comum justamente por não se fundamentarem em princípio nenhum. A política é o terreno da articulação, da manobra, da estratégia segundo necessidades cambiantes. Esperar por "honestidade" ou "integridade" parece a mais absurda incoerência em se tratando de política envolvendo grupos de poder. Essa pode ser uma das premissas mais tentadoras a roteiristas e o cinema se valeu de situações político-sociais tanto para simbolismos delirantes como para obras francamente engajadas.

12 de outubro de 2018

Hotéis malignos!

O Iluminado

Depois da seleção de filmes de casas assombradas vamos agora com uma série de hotéis que desde O Iluminado perece que viraram elemento de grande rendimento ao terror. Sem esquecer do hotelzinho Bates. Se hotéis são o correspondente moderno aos castelos góticos então esse sub-sub-gênero no cinema de terror parece que ainda tem muito a dizer...

Giallo

Preludio Para Matar

Derivados de um cinema essencialmente gráfico que tem Psicose (1960) como um de seus maiores exemplos, o giallo foi um dos gêneros mais populares no início dos anos 70 e marcou época com sua estilização narrativa, assumido sadismo, erotismo e violência abusada. Seu ingrediente básico de roteiro era a decifração de um mistério narrada com um máximo de estilização gráfica.