8 de outubro de 2022
Criançada do Mal - molecagem no cinema insólito!
27 de setembro de 2022
You W'ont Be Alone
You W'ont Be Alone (Reino Unido, 2022)
Com Alice Englert, Noomi Rapace, Anamaria Marinca, Sara Klimoska, Carloto Cotta, Felix Maritaud, Arta Dobroshi.
Escola de bruxa. Drama de horror originalíssimo coproduzido por capital britânico, sérvio e australiano. Em um vilarejo montanhês no século XIX a recém-nascida Nevena é escondida em uma gruta isolada para que não seja levada por uma feiticeira como discípula. Mas a velha Maria Donzela, também chamada Devoradora de Lobos, tem seus meios para tapear os sentidos dos pobres mortais e não se importa em esperar anos para entrar na gruta, levar Nevena e iniciá-la em artes ocultas.
22 de setembro de 2022
Alucinado
Chasing Sleep (EUA, 2000)
Com Jeff Daniels, Molly Price, Gil Belows, Guy Sanville, Julian McMahon, Emily Bergl.
Debi sem Loide. Jeff Daniels é o cara! Muito legal ver um talento consagrado como o dele se arriscando em uma produção como este suspense inclassificável. Daniels é Ed Saxon, um professor que vive um período de insegurança por sua insônia e pelo desaparecimento da esposa. Isolado em sua casa, ele aciona a polícia na suspeita por um suposto amante da esposa, mas nem detetives, nem contatos externos ou auxílio de conhecidos irão reorganizar a confusão emocional na qual Ed vai sendo tragado no confinamento de sua habitação.
21 de setembro de 2022
Occhiali Neri
Occhiali Neri (Itália, 2022)
Com Ilenia Pastorelli, Asia Argento, Andrea Zhang, Mario Pirrello, Fabrizio Eleuteri, Maria Rosario Russo.
Auto Fan Film! Então né.... Recentemente postamos aqui uma seleção de filmes de diretores veteranos do horror e suspense. Argento ficou de fora pois sempre se manteve na ativa, produzindo ou dirigindo, veja que beleza ficou She Will com a produção do mestre. Mas os altos e baixos nos filmes que vem dirigindo recentemente têm deixado os fãs preocupados (eu fico...). Este Occhiali Neri é um caso sério de teste de fidelidade para qualquer devoto do cinema delirante de Dario Argento. Se seus filmes se caracterizaram por virtudes técnicas mais do que por roteiros criativos ou direção de atores, aqui a coisa toda se complica perigosamente, pois com direção praticamente nula, o filme se compõe de um monótono alinhamento de cenas comuns.
19 de setembro de 2022
We Need To Do Something
We Need To Do Something (EUA, 2021)
Com Sierra McCormick, Vinessa Shaw, Pat Healy, John James Cronin, Lisette Olivera.
Precisamos mesmo! Precisamos fazer alguma coisa com o cinema contemporâneo. Este é um daqueles filmes nos moldes econômicos (ou para dizer mais bonito: minimalista), que vêm marcando muita coisa na produção moderna. Seja por causa da pandemia ou como referência artística aos independentes de baixo orçamento, diversas produções contemporâneas vêm com a proposta de "estilização formal". Até aí nada demais, o problema é quando isso vira artimanha pouco criteriosa e o cinema vira vale-tudo.
18 de setembro de 2022
The Innocents
Die Uskildge (Noruega, 2021)
Com Rakel Lenora Flottum, Alva Brynsmo Ramstad, Sam Ashraf, Mina Yasmin, Ellen Dorrit Petersen, Morten Svartveit, Kadra Yusuf.
Baby Carrie! Baby Carrie! Suspense de construção lenta e resultado assustador. Financiado por capital diverso (Suécia, Dinamarca, Finlândia, Reino Unido) é o segundo longa do diretor Vogt e um primor em narrativa imersiva. Conta sobre as amizades da garota Ida, que acabou de se mudar para um condomínio com os pais e Anna, sua irmã mais velha e autista. Ida faz amizade com Ben, um garoto de origem indiana, recluso e que sofre bullying dos maiores. Ben exercita seus poderes em mover objetos e logo Ida está envolvida no processo em tentativas de estimular suas capacidades ocultas.
17 de setembro de 2022
A Possessão de Mary
Mary (EUA, 2019)
Com Gary Oldman, Emily Mortimer, Stefanie Scott, Owen Teague, Manuel Garcia Rulfo, Chloe Perrin.
Possessão B. Terror mediano de um diretor habitual de séries de TV. Curiosamente remete à postagem anterior (Jack in the Box) por sua produção aceitável, mas direção frouxa e desinteressada. O resultado fica à meio caminho entre o entretenimento consistente e o sofrível. O problema maior é que, enquanto o cinema B nunca se mostrou pretensioso em seus aspectos formais, algumas produções contemporâneas, como esta, dispõem de qualidade técnica aceitável em foto e elenco, mas pecam em direção desarticulada, perdendo a chance de ao menos agradar pela simplicidade, que sempre foi a grande defesa ao cinema B. E quando um filme de segunda mão insiste em parecer o que não é, algo muito errado se anuncia, é só esperar...