Reciclagem pop. Curiosa ficção científica com ênfase narrativa e quase nenhum espetáculo! Reúne diversas referências ao pop norte-americano e opta por uma enigmática forma narrativa televisiva. A começar pela referência ao clássico seriado Além da Imaginação. Aqui é o fictício programa Paradox Theatre, com narração de abertura similar à de Rod Serling, e logo estamos ambientados na década de 50, na fictícia Cayuga, uma cidadezinha americana interiorana em uma noite de evento esportivo. Grande parte da população está acompanhando as festividades e alheios aos eventos externos, e entre esses eventos externos podem estar acontecendo visitas de "alguma coisa" aérea que está sobre a cidade, escondida entre as nuvens!
Abdução de roteirista. Cativante ficção envolvendo loucura e abdução em uma população costeira. Na comunidade de Rock Island estranhas ocorrências vão sendo notadas como morte em massa de aves e peixes. Harry é um jovem desajustado que começa a notar os estranhos transes de seu velho pai. Absorto em diversas ocasiões e saindo em seu barco para pescar no meio da madrugada, o velho Tom parece estar sob influência externa em ações aparentemente indecifráveis.
Invasão B. Curiosa produção britânica descaradamente B em todos os ingredientes que emprega, dos efeitos, elenco e conceito geral. Charlote, Heather e Deidre se reúnem para um fim de semana de lazer na casa de campo do pai de Heather. O programa é fazer nada à beira da piscina, beber, postar fotos e ganhar likes. Logo na primeira noite presenciam uma bela chuva de meteoros e uma forma misteriosa cai na piscina da casa. No dia seguinte a forma começa a desenvolver membros e feições e talvez esteja viva!
D'apres Zulawski! Estranhíssimo drama que pega carona no grande Possessão (1981) e insere elementos de ficção científica e horror. Veronica é uma jovem de poucos amigos na cidadezinha de Guanajuato. Ao se tratar de um ferimento, feito supostamente por um cão, inicia uma amizade com o doutor Fabian e conhece a irmã dele, Alejandra, e seu marido Angel. O casamento de Alejandra entra em crise quando ela descobre que o marido está tendo um caso homossexual. Mas então: cadê o terror e a ficção?
É a gincana da claustrofobia. Ficção e suspense em produção minimalista, típica destes tempos de pandemia. Lisa encontra-se em um período de depressão, vagando física e emocionalmente até que recebe carona de um suspeito de crimes em série. Depois de uma luta no veículo, Lisa recobra os sentidos em um ambiente desconhecido. Confinada em cubículos e corredores de aço, ela será submetida a um insuportável martírio para escapar desse misterioso cárcere em provas de tempo limitado.
Invasão de raiz. Terror e ficção dos mais inclassificáveis por sua forma pausada e sutilezas. Sarah é uma jovem separada do marido e que, em uma cidadezinha interiorana na Irlanda, tenta reconstruir a vida (a reforma na casa como equivalência) e cuidar de Chris, seu filho. Mas depois de descobrir uma enorme cratera na floresta próxima, percebe o comportamento do filho alterado a ponto de se tornar irreconhecível. Não bastasse esse drama, Sarah ainda encontra uma moradora perturbada que insiste em dizer que o menino não é seu filho!
Parasitando nível hard. Terror e ficção que provoca imersão total em sua lentidão narrativa. Sputnik dispensa jumps e tensão cardíaca e concentra seu drama no estudo da situação entre um astronauta e uma forma de vida que veio à Terra quando do regresso de uma missão. Ambientado nos anos 60, começa com a missão de dois astronautas em órbita que, quando retornam à Terra, carregam no módulo uma forma de vida alienígena.
Maratona freak! Será que promoveram uma maratona de filmes freak e este Fried Barry entrou com vontade na competição?! Se entrou, provavelmente ganhou! Fried Barry é uma aventura em tom de humor que surpreende a cada momento em sua esquisitice satírica, escatológica, ousada, crítica e mais alguma coisa... Barry é um viciado que vaga por botecos e espaços metropolitanos abandonados até que, perambulando em uma noite "em alta", é abduzido por aliens!
Enigmas em tempos de pandemia. Curiosa produção econômica narrada em episódios distintos, todos sobre a mesma situação: superfícies alienígenas começam a aparecer em pontos aleatórios pela Terra e as pessoas desaparecem em contato com elas. As que conseguem voltar, estão alteradas em seu comportamento mental. Logo a humanidade se mobiliza para compreender o fenômeno e tentar descobrir se os portais obedecem a alguma inteligência extraterrestre.
Horror cósmico – um termo usado e popularizado recentemente, mas que já tem muita história no cinema e antes ainda na literatura. Com a multiplicação de edições da obra do escritor H. P. Lovecraft em nosso mercado, o "horror cósmico" passou a ser amplamente comentado. Mas é preciso definir as restrições seletivas senão qualquer filme de espaço com terror vira terror cósmico como Alien por exemplo ou Event Horizon. E que tal Marte Ataca ou O Predador? Ué, são ameaças que vêm de outros mundos, assim como o clássico The Thing (Enigma de Outro Mundo, 1982)... Mas o terror cósmico é mais voltado ao mistério e não trata de inimigos que podem ser vencidos a bala. E o 2001, que dá um medo danado pelas evoluções finais na vida do astronauta Bowman? Horror cósmico? Não mesmo!
Your home forever!
Fetiche trap! Suspense, horror e humor em mais uma produção para engrossar a categoria dos filmes estranhos. Gemma e Tom são namorados com um possível futuro promissor em conjunto. Promissor e modesto. Ela é professora e ele jardineiro. Um dia, como quem não quer nada, entram em um plantão imobiliário para sondar ofertas de moradia e o estranhíssimo corretor lhes oferece uma visita à comunidade experimental chamada Além. Um lugar afastado do centro urbano onde todas as casas e ruas obedecem o mesmo rigor de construção.
