Fried Barry (África do Sul, 2020)
Com Gary Green, Chanelle de Jager, Brett Williams, Bianca Hartenstein, Jonathan Pienaar.
Maratona freak! Será que promoveram uma maratona de filmes freak e este Fried Barry entrou com vontade na competição?! Se entrou, provavelmente ganhou! Fried Barry é uma aventura em tom de humor que surpreende a cada momento em sua esquisitice satírica, escatológica, ousada, crítica e mais alguma coisa... Barry é um viciado que vaga por botecos e espaços metropolitanos abandonados até que, perambulando em uma noite "em alta", é abduzido por aliens!
Barry é examinado, copiado e a duplicata é enviada à Terra para um possível estudo de hábitos terrestres. Também é possível que uma invasão esteja sendo planejada, mas o que importa ao filme é radiografar os hábitos doentes de uma sociedade desregrada. E Barry passará então por situações dementes em contato com a raça humana.
Somando referências de diversas outras aventuras críticas, que optaram por uma visão distanciada da (desvirtuada) cultura comportamental do homem urbano, Fried Barry alinha uma série de episódios que vão do erótico ao violento, sempre sob o aspecto do grotesco. A intenção ao humor insano é adequada, mas dificilmente alguém poderá rir do desfile de aberrações e situações no limite da caricatura. Passivo em sua estadia entre humanos, Barry é constantemente vitimado por violências e vícios com os quais inadvertidamente se envolve, mas tem seus momentos de herói, como quando salva a vida de um homem infartado na rua ou resgatando crianças aprisionadas.
Oscilando entre o cômico, o crítico e o violento, o filme é um divertido termômetro da cultura contemporânea e suas liberdades narrativas. Poderá se tornar um clássico do cinema-weird.
• Vilão-pop: o enlouquecido pedófilo que ataca com moto-serra.
• Na lista de agradecimentos-influências: Jerry Lewis e John Carpenter.
Expectativa 👽👽 Realidade 👽👽👽
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| Barry fritando... |
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