The Vampire Doll (Japão, 1970)
Com Kayo Matsuo, Akira Nakao, Atsuo Nakamura, Yoko Minakaze, Yukiko Kobaiashi.
Lição de casa. Inesperada tentativa de um terror pop assumindo modelos ocidentais dos filmes góticos. Foi como se o diretor Yamamoto tentasse uma fórmula de cinema nos moldes dos estúdios Hammer, só que adaptado ao pop nipônico. Como um dedicado estudante, o diretor fez aqui seu trabalho de casa cujo resultado bem sucedido rendeu uma trilogia gótica (trilogia Bloodthirsty). Reunindo situações habituais no gênero, Vampire Doll é um catálogo de clichês.
Em uma estrutura que lembra Psicose temos a história de Kazuhiko que em visita a mansão de sua amada Yuko descobre que a pobre moça faleceu recentemente. Sua sogra, a sra. Nomomura o mantém na mansão e logo sua irmã Keiko com o namorado Hiroshi virão à sua procura. Nas investigações pelo casarão e pelos habitantes locais, descobrirão verdades apavorantes sobre a família Nomomura. Yuko pode ter falecido durante uma sessão de hipnose e perambula pela região atacando desavisados em sua sede de sangue!
Assim, a mistura de Psicose com O Caso de Sr. Waldemar de Edgar Allan Poe, faz render uma inusitada peça de j-gótico, típico de uma matinê dominical. O grande mérito é a eficiência estética no casarão vitoriano onde se passa grande parte da ação. Dispensando as inserções doentias típicas do sleazy nipônico, The Vampire Doll encanta em sua simplicidade pulp e resulta em um suspense repleto de corredores sombrios e externas com filtros de disfarce noturno. Sua virtude é a suficiente força visual a ponto de fazer de Yuko, de olhos dourados, mão ensanguentada e punhal, um ícone no gênero!
Expectativa 🧛🧛 Realidade 🧛🧛🧛
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| Hitchicokurô! |
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