The Lost Continent (Inglaterra, 1968)
Com Eric Porter, Hildegard Knef, Suzanna Leigh, Tony Beckley, Nigel Stock, Ben Carruthers, James Cossins, Neil McCallum.
Weird Mantinê! Aventura amalucada da Hammer em um momento em que a produtora buscava diversificar seu catálogo entre thrillers e góticos. Este cumpre um exemplar item de matinê com sua ingenuidade descompromissada e nenhuma intenção em justificar ou inventar uma explicação qualquer. É fantasia pura e simples e pronto! Baseada em livro de Dennis Wheatley (Bodas da Satã, O Satanista), conta a aventura de um cargueiro que carrega um arsenal explosivo sem que seus passageiros saibam. Por alguma rota insuspeitada o cargueiro acaba desviado de seu caminho por um tufão e, depois de tragados por uma teia de algas, termina em uma região desconhecida onde também naufragaram embarcações de eras passadas.
Cercados por criaturas monstruosas, algas carnívoras e desorientados na constante neblina que cobre a região, o capitão Lansen (Eric Porter, de As Mãos do Estripador) e sua tripulação, descobre uma sociedade medieval espanhola ainda praticando hábitos da inquisição sob as ordens de um jovem e inexperiente rei. Todas as navegações que se perderam na região foram vítimas desse grupo perdido de conquistadores e agora Lansen e seu grupo terão que confrontá-los.
The Lost Continent diverte em sua amalucada sucessão de eventos, mas fica reservado a curiosos e tolerantes, ou àqueles que querem saudosamente completar seu inventário de filmes perdidos. Situado entre o filme B de poucos recursos (com os atores se enrolando nos tentáculos de criaturas) e uma boa produção no nível da Hammer, o prejuízo mais flagrante é o tempo perdido nas tramas entre personagens. Todos têm algum segredinho, entre a carga clandestina, estelionatos, desarranjos e insubordinações e o roteiro perde tempo demais nisso até chegar ao tal continente apenas no terço final da aventura. Opção talvez justificável no romance, porém impensável em um filme... mas, Lost Continent tem um pouco de tudo: intriga, romance, mistério, tiroteio, miniaturas bem fotografadas, tentáculos, monstros de papelão, briga de escorpião gigante, adolescente esfaqueado e, na receita média da Hammer, tudo se resolve em um grande incêndio! Datado e ultrapassado, mas ainda divertido!
• Estranhíssima trilha musical de jazz! Com solos de Hammond completamente deslocados da atmosfera geral.
Expectativa 😈😈 Realidade 😈😈



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