Fora torturado e tinha a cabeça de um gato morto enfiada na boca à guisa de mordaça. A causa imediata da morte aparentava ser uma enfeitada espada cerimonial cravada no coração, antes do golpe final, porém, alguém o trinchara com grande perícia. Símbolos ocultistas desenhados no solo rochoso rodeavam o corpo.
A grória do filme B. Pioneiro fanfilm de referência à própria cultura pop do terror B, Popcorn parte dos truques promocionais do grande William Castle como atrativo em seu roteiro. Grupo de jovens estudantes de cinema precisam levantar recursos e planejam uma sessão de cinema de horror pela madrugada. A sessão exibe três "clássicos" de segunda mão, mas logo um misterioso personagem começa a fazer vítimas pelos bastidores do velho teatro onde ocorre a sessão.
Chupa Cronenberg! Drama, sátira e horror em uma embalagem de invejável força narrativa. A Substância é daqueles casos que já nasceu clássico. Conta o drama de Elisabeth Sparkle, ex-mega estrela do cinema e que se dedica a vídeos televisivos de saúde (mais ou menos como fez Jane Fonda), mas mesmo para os vídeos ela já está meio fora de forma e perdendo o brilho (sparkle) e os executivos planejam substituí-la. Quando sofre um acidente de trânsito, é abordada por uma organização secreta que lhe oferece uma substância capaz de produzir uma duplicata rejuvenescida de si mesma!
Eu sou o homem sem memória. Terá sido precisamente por isso que me privaram de passado, para me entregar completamente e sem reservas à minha missão, para lhe consagrar todos os meus pensamentos e faculdades?
Paiaçada, hein. Lá vem. Mais do mesmo. O preço pelo sucesso em uma cultura industrializada pode ser esse mesmo: a repetição exaustiva de uma fórmula aceita. Terrifier 3 simplesmente repete o modelo do filme anterior sem disfarce. Repete, mas não piora. Começa exatamente do final do filme 2 com o corpo decapitado recobrando a vida e precisando de uma cabeça sobressalente, uma vez que Art, a entidade maligna empenhada em destruir e matar, utiliza partes alheias em sua reconstituição. E basta a sua recomposição para termos outra maratona de escatologia sem noção em mortes violentíssimas.
Wirkola sendo Wirkola! Humor, porradaria, violência e gore. E tenha um Feliz Natal, ya filthy animal. Cofinanciado por capital dos EUA, Canadá e Japão este é mais um capítulo no anárquico currículo do norueguês Tommy Wirkola, o migo loko que já nos deu o Dead Snow e surpresas bizarras como The Trip. Aqui temos o velho e bom Santa Claus, completamente amargurado com o estado do mundo e da sociedade, com crianças avarentas e consumistas. Santa decide que vai parar de trabalhar, mas logo conhece a pequena Trudy, cuja família, reunida na mansão de sua mega-milionária avó, é rendida por um grupo armado disposto a pilhar os cofres da velha poderosa.
