La Dama Rossa Uccide Sette Volte

La Dama Rossa Uccide Sette Volte (Itália, 1972)

Diret Emilio Miraglia

Com Barbara Bouchet, Ugo Pagliai, Marina Malfatti, Sybil Danning, Marino Masé.

Na receita. Suspense modelar no formato giallo. Kitty Wildenbruck e Eveline Wildenbruck são irmãs e rivais desde os desentendimentos na infância e quando questões sobre a herança, deixada após o falecimento de seu avô, vem a atingir a família, mortes começam a ocorrer. Todos os crimes remetem a lenda da Dama Rossa, um mistério que a cada centenário assombra os descendentes da família Wildenbruck.

Na média do suspense italianos da época este é um dos bons e exemplares giallos com todos os ingredientes alinhados direitinho. Em dois minutos de prólogo já temos a premissa definida quando o avô das meninas explica a maldição, que claramente irá afetar a vida das duas quando adultas. Mas a trama joga alguns enigmas para o espectador ao sabemos que Eveline está morta e as descrições das testemunhas identificam sua figura como a criminosa.

Com um jogo cênico dinâmico, o filme não cansa em momento algum mantendo a atenção com ações constantes, a trilha dinâmica de Bruno Nicolai – especialista no gênero – e culminando em uma ótima sequência de inundação com Barbara Bouchet presa em uma câmara subterrânea cheia de ratos. Esteticamente, faz um equilíbrio muito bom entre ambientes clássicos, o kitsch playboy e sombrios corredores góticos. Só faltou um elenco de caras conhecidas, Barbara sozinha quase não sustenta o show. Pode ser considerado mediano se comparado aos grandes do gênero, mas é um filme de invejável segurança e consistência.

• Jump sangrento: empalamento na jugular!
• O body count ultrapassa o título!

• Macabro: Barbara guarda o corpo da irmã em uma câmara no subterrâneo do castelo da família.
• A sueca Sybil Danning começava a se destacar no euro-pop arriscando algumas cenas de nudez.
• O pouco citado Emilio Miraglia, de carreira breve na direção, teve mais um bom giallo: La Notte Che Evelyn Usci Dalla Tomba.

Expectativa 😈😈     Realidade 😈😈😈