20 de março de 2019

O Castelo dos Cárpatos

Essa cripta, em bom estado de conservação, da altura do doze pés, desenvolvia-se circularmente num diâmetro quase igual. As nervuras de sua abóbada , que era sustentada pelos capitéis de oito grossos pilares irradiavam para a chave dessa abóbada, no centro da qual estava engastada uma redoma de vidro cheia de uma luz amarelada.

17 de março de 2019

Top 10 do Black Phillip

Top 10 Terror

Meio óbvio esse Top 10, mas esses são os filmes que mais me pegaram desprevenido. Aqueles que no meio da sessão você fica de boca aberta, "mas como assim?!", "o diretor pirou?!", "onde essa pohha vai parar?!". Daqueles que mesmo você assistindo já sabendo que é clássico consumado, surpreendem além da medida. Então aí vão, sem ordem de importância, dez filmes que justificam a existência do cinema enquanto ferramenta de criação para transcender o corriqueiro. Antes que alguém reclame, eu mesmo já reclamo: faltou Cronenberg, Lynch, Carpenter, Hitchcock!!! Mas é o preço a pagar por fazer seleções...

16 de março de 2019

O Olho do Diabo

Eye of the Devil (ING, 1967)

Diret J. Lee Thompson
Com David Niven, Deborah Kerr, Donald Pleasence, Sharon Tate, David Hemmings, Edward Mulhare, Flora Robson.

O Olho do Diabo

"A terra precisa de sacrifícios. A terra precisa de sangue."

Um dia isso tudo será seu! Os vinhedos de Bellenac estão em risco de seca e o proprietário é chamado para resolver a situação que interfere na economia da família e de toda a vida das aldeias próximas. David Niven é o herdeiro dono de terras e precisa cumprir as tradições que sua família cultiva desde tempos remotos e que garante as colheitas da região. Deborah Kerr é sua dedicada esposa que nem desconfia do passado "folk" do patriarca, nem das tradições que exigem sacrifícios à terra! Quando ela visita o castelo levando os filhos e presencia estranhos rituais pagãos, suspeita que seu filho Jacques será, um dia, o próximo da fila de sacrificados!

12 de março de 2019

Diretores bissextos

Trabalharam menos que o Terence Malick! No mercado traiçoeiro da produção cinematográfica a briga eterna entre originalidade artística e modelos consagrados para as bilheterias deixou baixas notáveis pela história. Basta uma olhada na carreira de um diretor como Orson Welles para entender que o mercado cinematográfico é um meio onde pretensões a invenção quase nunca são bem recebidas. No eterno cabo-de-guerra entre investimento e retorno, propostas de risco para o cinema nunca são bem vistas pelos departamentos financeiros dos estúdios. Em uma linha de produção como a norte-americana então, invenção é suicídio!

10 de março de 2019

O Mestre das Ilusões

Lord of Illusions (EUA, 1995)

Diret Clive Barker
Com Scott Bakula, Famke Janssen, Daniel Von Bargen, Kevin O'Connor, Joseph Latimore.

Lord of Illusions

A kind of magic! Terceira tentativa do escritor Clive Barker nas telas, depois do bem recebido Hellraiser e depois do desastroso Nightbreed. Barker tenta aqui uma trama de investigação na linha dos noir e repleto de tipos bizarros. O resultado é curioso na conjunção de ótimos elementos e situações, alternados a escorregões visíveis da produção!

9 de março de 2019

Psicose

Norman se voltou para encarar o homem, imaginando o que ele iria fazer. Mas imaginava muito mais o que faria o xerife. O xerife podia ir ao Cemitério de Fairvale e abrir o túmulo da mãe. E quando o abrisse, quando abrisse o caixão vazio, então haveria de descobrir o segredo. Haveria de saber que a mãe estava ainda viva.

Robert Bloch - a verdadeira mãe de Norman Bates!

Robert Bloch


A literatura fantástica e de horror parece se dividir entre dois blocos de gerações distintas: clássicos do passado e clássicos contemporâneos. Então temos lá no passado, Edgar Allan Poe, Henry James, Nathaniel Hawthorne, um pouco depois deles, o grande H. P. Lovecraft. E na produção moderna, Stephen King, Frank de Felitta, Dean Koontz, Clive Barker. Parece que fica um intervalo entre essas duas épocas. E quem ocupa mais destacadamente essa twilight zone e serve de ponte de ligação é o romancista americano Robert Bloch (1917 - 1994), famoso como o autor de Psicose. Também tivemos outros célebres contemporâneos de Bloch como Richard Matheson e Ray Bradbury, ambos mais voltados ao poético fantástico e ficção científica, enquanto que Bloch era mais apegado à tradição romântico-gótica do gênero.