16 de março de 2019

O Olho do Diabo

Eye of the Devil (ING, 1967)

Diret J. Lee Thompson
Com David Niven, Deborah Kerr, Donald Pleasence, Sharon Tate, David Hemmings, Edward Mulhare, Flora Robson.

O Olho do Diabo

"A terra precisa de sacrifícios. A terra precisa de sangue."

Um dia isso tudo será seu! Os vinhedos de Bellenac estão em risco de seca e o proprietário é chamado para resolver a situação que interfere na economia da família e de toda a vida das aldeias próximas. David Niven é o herdeiro dono de terras e precisa cumprir as tradições que sua família cultiva desde tempos remotos e que garante as colheitas da região. Deborah Kerr é sua dedicada esposa que nem desconfia do passado "folk" do patriarca, nem das tradições que exigem sacrifícios à terra! Quando ela visita o castelo levando os filhos e presencia estranhos rituais pagãos, suspeita que seu filho Jacques será, um dia, o próximo da fila de sacrificados!

12 de março de 2019

Diretores bissextos

Trabalharam menos que o Terence Malick! No mercado traiçoeiro da produção cinematográfica a briga eterna entre originalidade artística e modelos consagrados para as bilheterias deixou baixas notáveis pela história. Basta uma olhada na carreira de um diretor como Orson Welles para entender que o mercado cinematográfico é um meio onde pretensões a invenção quase nunca são bem recebidas. No eterno cabo-de-guerra entre investimento e retorno, propostas de risco para o cinema nunca são bem vistas pelos departamentos financeiros dos estúdios. Em uma linha de produção como a norte-americana então, invenção é suicídio!

10 de março de 2019

O Mestre das Ilusões

Lord of Illusions (EUA, 1995)

Diret Clive Barker
Com Scott Bakula, Famke Janssen, Daniel Von Bargen, Kevin O'Connor, Joseph Latimore.

Lord of Illusions

A kind of magic! Terceira tentativa do escritor Clive Barker nas telas, depois do bem recebido Hellraiser e depois do desastroso Nightbreed. Barker tenta aqui uma trama de investigação na linha dos noir e repleto de tipos bizarros. O resultado é curioso na conjunção de ótimos elementos e situações, alternados a escorregões visíveis da produção!

9 de março de 2019

Psicose

Norman se voltou para encarar o homem, imaginando o que ele iria fazer. Mas imaginava muito mais o que faria o xerife. O xerife podia ir ao Cemitério de Fairvale e abrir o túmulo da mãe. E quando o abrisse, quando abrisse o caixão vazio, então haveria de descobrir o segredo. Haveria de saber que a mãe estava ainda viva.

Robert Bloch - a verdadeira mãe de Norman Bates!

Robert Bloch


A literatura fantástica e de horror parece se dividir entre dois blocos de gerações distintas: clássicos do passado e clássicos contemporâneos. Então temos lá no passado, Edgar Allan Poe, Henry James, Nathaniel Hawthorne, um pouco depois deles, o grande H. P. Lovecraft. E na produção moderna, Stephen King, Frank de Felitta, Dean Koontz, Clive Barker. Parece que fica um intervalo entre essas duas épocas. E quem ocupa mais destacadamente essa twilight zone e serve de ponte de ligação é o romancista americano Robert Bloch (1917 - 1994), famoso como o autor de Psicose. Também tivemos outros célebres contemporâneos de Bloch como Richard Matheson e Ray Bradbury, ambos mais voltados ao poético fantástico e ficção científica, enquanto que Bloch era mais apegado à tradição romântico-gótica do gênero.

Lucio Fulci

Lucio Fulci filmsO Stanley Kubrick da podreira! Diretor italiano que fez sua carreira em diversos gêneros beneficiando-se de um período de riquíssima e variada atividade no cinema popular europeu, especialmente o italiano. Fulci foi um dos muitos diretores que fez carreira estando disponível ao mercado de produções corriqueiras. Produziu em praticamente todos os gêneros populares, dos anos 50 aos 90!

6 de março de 2019

Freddie Francis - o idôneo do fantástico



Ready for Freddie?! Diretor e fotógrafo inglês de notável carreira nas duas atividades. Frederick Francis (1917 - 2007) teve uma lendária carreira na fotografia e uma notável predileção pelo gótico e terror. Na direção, Francis foi eficiente na média pop do fantástico em diversas ocasiões e isso o destaca como um dedicado artífice mais do que um pretensioso visionário ou revolucionário. Um idôneo do cinema de terror. O formato old school de filmes em episódios, como Dr Terror House of Horrors, Tales of Witness Madness ou Torture Garden, vale como registro histórico do pulp cinematográfico. Modelos clássicos insuperáveis.