Ghostkeeper (CAN, 1980)
Diret Jim Makichuck
Com Riva Spier, Murray Ord, Sheri McFadden, Georgie Collins.
Pequeno notável! Terror canadense prejudicado por encrencas na produção, mas que merece uma checagem saudosista. Marty, Jenny e Chrissy estão em férias pelas montanhas curtindo as belas paisagens cobertas de neve. Quando separam-se de seu grupo, vão explorar uma trilha em meio a um bosque. Para se abrigarem da neve e passarem a noite depois que um dos snowmobiles quebra, entram em um hotel que parece vazio. Lá dentro encontram a velha zeladora que cuida sozinha do local. Ela os acolhe para o pernoite, mas tem mais gente habitando a velha construção... Então já viu, Ghostkeeper é uma coleção dos mais óbvios clichês do slasher anos 80: hotel abandonado, veículo quebrado, velha misteriosa, filho louco, tem até o final (spoiler, mas previsível) com a protagonista tomando o lugar da zeladora.
E com apenas três personagens principais nem dá pra esperar um body count decente. Só que, o filme se salva com uma das mais perfeitas criações de atmosfera já vistas. Se o aspecto visual e climático for levado em conta na apreciação de um filme de terror/suspense então este Ghostkeeper é um primor de realização. Um pequeno grande filme que pode ser visto sem reservas. Infelizmente não circulou em nosso mercado de vídeo, senão seria um facilmente destacável como um cult-saudosista! Conta ponto a seu favor o fato de ser uma produção canadense (eu achava que só o Cronenberg fazia filmes lá).
Das cenas de abertura na brancura das paisagens cobertas de neve aos interiores do hotel só iluminados por lamparinas, o filme se caracteriza mais como uma visita a parque temático do um filme com narrativa e conteúdo. Até aí nada de mal, se os filmes-happening de Jean Rollin, por exemplo, são saudados por sua excentricidade e estilo, o mesmo grau de apreciação pode ser estendido e aplicado aqui. Então as cenas de exploração pelos salões, corredores e dependências decrépitas rendem muito na ótima fotografia. Muita coisa fica sem explicação, como a súbita loucura de Marty, e aparentemente nem tem o ghost do título, mas a enigmática criatura aprisionada em uma sala com paredes de gelo provavelmente se alimenta de carne humana e faz a ligação com a lenda do windigo citada na abertura.
• Consta nas trivias IMDB que o orçamento do filme simplesmente acabou na metade e o diretor precisou descartar o roteiro e finalizar o filme com o que tinha disponível. Daí as andanças pelo hotel vazio e situações simplificadas.
• Já reconhecido como cult, recebeu edições comemorativas.
• Melhor cena: a entrada no hotel com seu hall iluminado apenas por luz externa.
• Melhor surpresa: o ataque à primeira vítima.
• A zeladora (Georgie Collins) é a cara do Ozzy!
Expectativa 😈 Realidade 😈😈😈
E com apenas três personagens principais nem dá pra esperar um body count decente. Só que, o filme se salva com uma das mais perfeitas criações de atmosfera já vistas. Se o aspecto visual e climático for levado em conta na apreciação de um filme de terror/suspense então este Ghostkeeper é um primor de realização. Um pequeno grande filme que pode ser visto sem reservas. Infelizmente não circulou em nosso mercado de vídeo, senão seria um facilmente destacável como um cult-saudosista! Conta ponto a seu favor o fato de ser uma produção canadense (eu achava que só o Cronenberg fazia filmes lá).
Das cenas de abertura na brancura das paisagens cobertas de neve aos interiores do hotel só iluminados por lamparinas, o filme se caracteriza mais como uma visita a parque temático do um filme com narrativa e conteúdo. Até aí nada de mal, se os filmes-happening de Jean Rollin, por exemplo, são saudados por sua excentricidade e estilo, o mesmo grau de apreciação pode ser estendido e aplicado aqui. Então as cenas de exploração pelos salões, corredores e dependências decrépitas rendem muito na ótima fotografia. Muita coisa fica sem explicação, como a súbita loucura de Marty, e aparentemente nem tem o ghost do título, mas a enigmática criatura aprisionada em uma sala com paredes de gelo provavelmente se alimenta de carne humana e faz a ligação com a lenda do windigo citada na abertura.
• Consta nas trivias IMDB que o orçamento do filme simplesmente acabou na metade e o diretor precisou descartar o roteiro e finalizar o filme com o que tinha disponível. Daí as andanças pelo hotel vazio e situações simplificadas.
• Já reconhecido como cult, recebeu edições comemorativas.
• Melhor cena: a entrada no hotel com seu hall iluminado apenas por luz externa.
• Melhor surpresa: o ataque à primeira vítima.
• A zeladora (Georgie Collins) é a cara do Ozzy!
Expectativa 😈 Realidade 😈😈😈
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