5 de junho de 2017

Presos no Gelo

Fritt Vilt (Noruega, 2006) 

Diret Roar Uthaug
Com Ingrid Bolso Berdal, Rolf Kristian Larsen, Wiktoria Winge, Tomas Alf Larsen.

Presos no Gelo

Slasher nostalgia! Grupo de jovens amigos fazem excursão às montanhas para esquiar. Aos dez minutos, um deles quebra o tornozelo e precisa de abrigo para se proteger. O grupo então encontra um velho hotel abandonado para passar a noite... já entendeu né! O hotel não está abandonado e o grupo será atacado por um killer que habita o prédio desde sua traumática infância.

Slasher corriqueiro. Poderia ter sido feito pelo cinema americano nos anos 80 e está repleto das regrinhas básicas: primeiro que transar, morre. Ficou sozinho, morre. E assim vai, até sobrar a protagonista, Ingrid Berdal, para enfrentar o assassino. Como ponto positivo tem a excelência técnica: direção, foto, elenco bom, atmosfera ótima. Como ponto negativo: está uns 30 anos atrasado!


Mas, por algum motivo só compreensível pelos intrincados processos de receptividade pelo público, prazer infantil na repetição de modelos, zona de conforto no lazer, ou sei lá o que, Fritt Vilt teve seu sucesso e gerou sequências! Então vamos ver: Fritt Vilt 2 (2008), segue a cartilha do gênero fazendo o assassino ressuscitar no hospital para onde foram levados os corpos. Durante o turno da noite ele mata funcionários, enfermeiras, seguranças, enfrenta uma equipe de policiais armados até novamente ter um confronto final com Ingrid.

Fritt Vilt 3 (2010), uma vez que a picaretada nas costas e o tiro na cabeça devem ter acabado com o maníaco, a saída foi: prequel! Como manda o manual. Com elenco maior para aumentar a quantidade de mortes, o filme 3 conta o início de façanhas do jovem assassino, maltratado pelos pais e com uma sede infinita em exterminar quem chega perto. Agora é um grupo de jovens que acampam no velho hotel onde morou a família problema. É o mais encardido visualmente dos três filmes. Troca a neve pela floresta e faz algumas variações com a identidade do assassino para dinamizar. Na busca por aproximação aos modelos hardcore contemporâneos, acaba sendo o mais legal da série.

• Conclusão: a trilogia Fritt Vilt (legal esse título, parece nome de refrigerante) não tem muita graça para quem já conhece terror/slasher e só se justifica como saudosismo intencional. Uma revisitação ao modelo americano dos anos 80 com a impecável qualidade técnica contemporânea.

Fritt Vilt 1 - Expectativa 😈😈    Realidade 😈😈
Fritt Vilt 2 - Expectativa 😈      Realidade 😈😈
Fritt Vilt 3 - Expectativa 😈      Realidade 😈😈



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